As civilizações árabe e persa se uniram à bizantina para delinear os
principais traços culturais do império otomano. A partir do século XIX, a
influência cultural do Ocidente se tornou cada vez maior e impregnou as
minorias cultas, que criaram o novo estado turco depois da primeira guerra
mundial. Desde então, a cultura turca assumiu um forte traço nacionalista,
voltada principalmente contra a influência árabe. Kemal Atatürk impôs o emprego
do alfabeto latino e fez adotar o calendário gregoriano. Artistas e escritores
defenderam claramente o nacionalismo e o ocidentalismo cultural, em detrimento
da tradição islâmica.
As instituições oficiais estimulam as manifestações culturais tradicionais
turcas. Na Ópera de Ankara, fundada em 1940, e na Ópera de Istambul, de 1950,
são encenadas obras clássicas do Ocidente. Várias instituições promovem as
artes e as ciências, entre elas três conservatórios de música em Ankara,
Istambul e Esmirna; a Academia de Belas-Artes, em Istambul; e o Instituto
Nacional de Folclore, em Ankara.
Milênios de civilização fizeram da Turquia um
país rico em sítios arqueológicos e importantes obras arquitetônicas, entre as
quais a principal é a grandiosa basílica de Santa Sofia, em Istambul, edificada
no século VI e transformada, mais tarde, em mesquita e museu. Há museus
arqueológicos em Ankara, Istambul e Esmirna.
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